quinta-feira, 10 de abril de 2014

Jung

Jung deu um passo significativo ao definir o inconsciente de uma pessoa como composto tanto de um nível pessoal (proveniente das experiências do indivíduo) e um inconsciente coletivo (a partir da própria estrutura do cérebro e portanto comum para a toda a humanidade). Isso é importante para o estudo esotérico na medida em que vai de alguma forma explicar o poder dos arquétipos, os sistemas simbólicos como a Cor, Numerologia, o Tarot e as Runas. Na verdade, o conceito de arquétipos - potentes símbolos universais que aparecem em mitos, contos de fadas e sonhos - é uma parte importante do conceito de Jung sobre o inconsciente/subconsciente.
Os símbolos referem-se ao que é de maior importância para os seres humanos: as suas próprias vidas, suas mentes e emoções - que são os pontos centrais da vida.

O simbolismo refere-se ao todo, percebido por intuição, padrões e sequências, e a interação das partes no contexto geral. Descreve o padrão da psique, a sequência do ciclo de vida e a interação entre os dois. Bem como desempenhar um papel único na ordem das coisas, o individuo tem um destino comum, inerente ao destino dos seres humanos. Os símbolos articulam a relação entre as diferentes partes da psique individual e o cosmos. Sem a existência de tais símbolos, a psique e a sociedade tendem a se fragmentar. Cada sistema de símbolos decorrentes da psique humana é uma expressão da própria estrutura da psique, portanto, são a melhor maneira de conhecer a própria mente, suas energias latentes, suas forças conflituantes, masculino e feminino, etc.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

CH’I Energia vital


Não há nada mais fundamental do que a própria vida. Ela é a única coisa que podemos ter certeza de partilhar com outro ser humano. Sejam quais forem as nossas crenças espirituais ou outras diferenças, estamos todos vivos. O mais importante é que todos acreditam na vida: ela é algo que possuímos apenas por concessão, e a contragosto admitimos isso, embora essa seja de fato uma convicção que todos temos. Na essência, a vida é absolutamente intangível; não se pode vê-la, tocá-la, cheirá-la, ou analisá-la de modo algum. E, contudo, todos acreditam que o Sol ralará no firmamento amanhã, que as flores desabrocharam na primavera, que continuaremos a respirar nos próximos cinco minutos e pelo resto da vida, sem nenhum esforço consciente. Essas coisas são manifestações da vida. A vida está presente em tudo. Em um grão seco, numa pedra ou numa árvore morta, não está evidente, não há movimento, fluxo ou presença aparente; ela está lá na forma simplesmente. Mas em alguma coisa viva - uma planta ou um ser humano - está manifestada, provocando mutação dinâmica, movimentando, fluindo, amando.
Os chineses a chamam de Ch’i, os hindus chamam-na de prana e nós a denominamos de energia, mas cada um se refere à mesma coisa, à mesma energia vital que está mantendo todos nós vivos a cada minuto do dia. Só pode haver uma energia vital, uma Verdade, e essa verdade é a única coisa de que podemos estar certos de termos em comum.

As essências possuem essa energia vital em cada gota delas.